ALUGUEL

NÃO ENTENDEU NADA?

Não entendeu nada? Está escrito em inglês mas nada tão brasileiro como essa frase: “O ALUGUEL ESTÁ EM ALTA IGUAL AO VALOR DO CAFÉ”. O café é nosso e o aumento do número de pessoas pagando aluguel também. O número de pessoas que vivem em imóveis alugados vem aumentando nas últimas décadas. Novos dados do Censo 2022, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que um em cada cinco brasileiros no país mora de aluguel (21%).

Após uma queda no número de domicílios alugados entre 1980 e 2000, a proporção voltou a crescer nas últimas décadas. Em 2010, a taxa era de 16%, e em 2000, de 12%.

A pesquisa também revela que a maior parte da população que mora de aluguel está no estado de São Paulo, com cerca de 11 milhões de pessoas vivendo em domicílios alugados. Minas Gerais ocupa o 2º lugar, com 4,3 milhões, seguido pelo Rio de Janeiro, com 3,5 milhões de moradores. Entre as regiões, o Centro-Oeste concentra o maior índice de pessoas que viviam em imóveis alugados (26,7% da população).

A maior culpada é em primeiro lugar: a falta de informação e depois a falta de planejamento.

Com a taxa de juros baixa, as pessoas se comprometiam com aquisições, e assim, a oferta para alugar era muito grande e o preço caía. A taxa de juros hoje é alta e, em paralelo, temos o aumento do custo da construção civil. Com isso, o custo para ter um imóvel, seja construir ou comprar pronto, é muito alto. O aluguel acaba se tornando a forma mais interessante — ou a única possibilidade — e a demanda por locação pressiona a oferta, subindo os preços.

Ou seja, sem planejamento e organização financeira passamos a tomar menos café mas continuamos e a pagar aluguéis mais altos ou morando cada vez mais distante do nosso trabalho comprometendo nossa qualidade de vida buscando aluguéis mais baratos para caber no orçamento cada vez mais apertado.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *